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sexta-feira, 13 de maio de 2011

LimeWire aceita pagar US$105 miLHÔes para compensar gravadoras



Os operadores da rede LimeWire concordaram em pagar às gravadoras US$ 105 milhões para encerrar um processo federal nos Estados Unidos que acusava o serviço de troca de arquivos de infração de direito autoral.
O acordo acertado com 13 gravadoras, incluindo Sony, Vivendi, Warner Music Group e EMI, encerra quase cinco anos de litígio. A juíza Kimba Wood tinha decidido em maio que os controladores da LimeWire, Lime Group e Lime Wire LLC, tinham contribuído para que usuários copiassem material protegido por direito autoral.
Ela decidiu pelo fechamento da LimeWire em outubro, deixando em aberto a questão sobre o pagamento de indenizações que poderiam ter superado US$ 1 bilhão com base em 10 mil músicas lançadas desde 1972.

HP lança em Junho mouse Wi-Fi com bateria de nove meses  


Dispositivo será vendido a US$ 49,99 nos EUA. Foto: Divulgação
O dispositivo chega às lojas pelo preço sugerido de US$ 49,99


A HP lança em junho um acessório inusitado nos Estados Unidos: um mouse sem fios que conversa com o computador pela rede Wi-Fi.
O Wi-Fi Mobile Mouse, após a configuração inicial, permite novas conexões toda vez que o computador for ligado. A fabricante diz que o mouse não sofre interferência de outros dispositivos sem fio. A bateria tem duração estimada em até nove meses, e o periférico vem com cinco botões customizáveis e uma roda de rolagem de tela de quatro direções.
O dispositivo chega às lojas pelo preço sugerido de US$ 49,99.

GPS erra e casal se perde por 48 dias; homem segue na mata


Rita Chretien foi encontrada após 48 dias, mas o marido, Albert, segue desaparecido. Foto: AP
Rita Chretien foi encontrada após 48 dias, mas o marido, Albert, segue desaparecido

    Viajantes no oeste dos Estados Unidos não devem confiar somente em tecnologias como o GPS para navegação, disseram autoridades após um casal canadense se perder na selva de Nevada por 48 dias.
    Albert Chretien, 59 anos, e sua esposa Rita Chretien, 56, buscaram uma rota mais curta entre Boise, em Idaho, e Jackpot, no Nevada, durante uma viagem entre a Colúmbia Britânica e Las Vegas. Rita Chretien bebeu água de um córrego e racionou escassos suprimentos até que caçadores a encontrassem nesta sexta-feira. Albert Chretien está desaparecido desde 22 de março, quando foi procurar ajuda.
    O casal mapeou a rota em seu GPS de mão, um aparelho portátil conectado a satélites globais e usado para navegação. Autoridades jurídicas e de equipes de buscas afirmaram que muitos viajantes estão deixando a tecnologia lhes transmitir um falso sentimento de segurança. "Algumas vezes você precisa deixar o GPS de lado e olhar pela janela", disse Howard Paul, veterano em buscas e resgates da Equipe de Buscas e Resgates do Colorado, organização voluntária que coordena as missões de busca no Estado.
    Autoridades de locais remotos de Idaho, Nevada e Wyoming afirmam que os últimos dois anos apresentaram um crescimento no número de viajantes guiados por GPS saindo de estradas sinalizadas e asfaltadas que acabaram tendo problemas. Tal crescimento fez com que o Parque Nacional de Death Valley, na Califórnia, alertasse em seu site que "a navegação por GPS para localizações remotas como o Death Valley são, conhecidamente, não confiáveis".

    Lançamentos





    terça-feira, 10 de maio de 2011

    Alta de custos na China encerra era de produtos baratos.....

    Os salários começaram a subir na China, no que pode ser o fim da era dos produtos baratos. 
    Nos últimos 30 anos, os clientes pediam a William Fung, diretor-gerente de uma das maiores empresas de terceirização de produção industrial do mundo, para fabricar seus produtos - fossem eles camisetas, calças jeans ou louças - a preços sempre menores. Graças ao aparentemente ilimitado número de trabalhadores chineses, geralmente ele conseguia. em Hong Kong, está subindo: ele prevê que os salários da China vão subir 80% nos próximos cinco anos. Isso significa que os preços da Li & Fung também vão subir.
    Agora o chefe da empresa Li & Fung diz que as coisas estão mudando. O salário de dezenas de milhares de empregados indiretos de sua firma, sediada em Hong Kong, está subindo: ele prevê que os salários da China vão subir 80% nos próximos cinco anos. Isso significa que os preços da Li & Fung também vão subir.
    "O que teremos nos próximos 30 anos é inflação", disse Fung. "Muitos gerentes [de empresas] de países ricos nunca tiveram de enfrentar inflação."
    A questão deve pairar nas negociações de hoje entre líderes chineses e americanos em Washington, na conferência anual Diálogo Estratégico e Econômico. Os problemas com câmbio e endividamento devem dominar as discussões. Mas também há sinais de que o baixo custo trabalhista - e a moeda desvalorizada - responsável pelo superávit gigantesco da China com os Estados Unidos está perto de mudar. Isso ocorre também em meio à pressão por salários maiores causada pelo envelhecimento da população economicamente ativa da China.
    Há décadas que a abundância de trabalhadores chineses mantém baixo o custo dos produtos comprados pelo resto do mundo. Mesmo quando os políticos em Washington acusavam a China de destruir o setor industrial americano, aparelhos de DVD, churrasqueiras e casacos baratos eram um consolo para os consumidores que se acostumaram a pagar cada vez menos. A China também manteve o valor de sua moeda baixo, o que dá aos seus exportadores uma vantagem.
    "A inflação tem sido coibida substancialmente nos EUA porque o país exportou trabalho para a China e outros lugares a 20% ou 30% do custo", disse Hal Sirkin, consultor da Boston Consulting Group. Agora acabou essa era de reduções consideráveis nos custos, prevê a firma.
    A Li & Fung atribui o início da alta nos salários ao "efeito Foxconn". Foxconn é o nome fantasia da Hon Hai Precision Industry, empresa que fabrica o iPad para a Apple e os computadores para a Hewlett-Packard, entre outras empresas. Depois que uma série de suicídios de operários no ano passado em uma de suas fábricas na China levou a Foxconn a defender a maneira como trata os empregados, a empresa reajustou os salários em 30% ou mais para tentar melhorar as condições de vida.
    Desde então o governo chinês vem apoiando os aumentos de salários no país, em parte para diminuir os conflitos trabalhistas, mas também para impulsionar o consumo doméstico e diminuir a dependência das exportações, expandindo assim a economia. A alta nos salários afeta tanto as empresas estrangeiras como as nacionais.
    Outros fatores além da alta dos salários estão impulsionando o preço dos produtos. Um deles é que os trabalhadores chineses estão começando a consumir mais com seus salários maiores. Isso contribui para a alta de commodities como algodão e petróleo, que já estavam subindo, em parte, por causa da desvalorização do dólar. A melhora do padrão de vida em países em desenvolvimento como a China manterá alto o preço dos recursos naturais cuja demanda supera a oferta.
    A decisão chinesa de permitir uma lenta valorização do yuan - algo buscado ansiosamente por seus parceiros comerciais nos países ricos - alimenta ainda mais esse incêndio. O yuan forte barateia as importações chinesas das matérias-primas de que o país necessita, como ferro e soja, ajudando a suavizar a inflação nacional. Mas isso também encarece as suas exportações para os outros países.
    "É correta essa ideia de que passamos de uma era de deflação benigna para uma de inflação", disse Jeffrey Sachs, economista e diretor do Instituto Terra, na Universidade Columbia, de Nova York.
    Durante os 30 anos de crescimento econômico da China, centenas de milhões de empregos urbanos e industriais sugaram o excesso de mão de obra rural. Mas, nos últimos três ou quatro anos, essa fonte de mão de obra foi exaurida, diz ele.
    Muitos analistas preveem que a vasta mão de obra chinesa vai começar a cair em um ou dois anos, devido às políticas nacionais de planejamento familiar. Outros dizem que já há escassez entre os operários mais ativos nas fábricas, entre 15 e 34 anos. Esse grupo vem caindo gradualmente desde 2007, segundo Jun Ma, economista-chefe do Deutsche Bank para China e Hong Kong.
    A China ainda tem mão de obra barata no interior, longe das já desenvolvidas cidades costeiras, e ganhos com produtividade podem mitigar a alta dos salários. Um exemplo é a própria Foxconn, que anunciou a expansão de suas operações para regiões interioranas perto de Chendgu, Wuhan e Zhengzhou, longe de sua base costeira. A Li & Fung está incentivando seus fornecedores a investir mais nas fábricas para aumentar a produtividade dos trabalhadores e melhorar a qualidade dos produtos.
    Mas há um limite para o que pode ser obtido com essas medidas. Alguns analistas dizem que a alta dos salários vai ultrapassar drasticamente qualquer ganho de produtividade. Mudar para o interior permite salários menores, mas também eleva o custo do transporte nos lotados aeroportos e rodovias da China, além de deixar as fábricas mais bem posicionadas para atender ao mercado interno crescente do país, em vez de exportar a produção.
    Diante dos salários crescentes na China, algumas empresas estão transferindo seus recursos para outros lugares, para tentar manter o custo baixo. A Yue Yuen Industrial (Holdings), maior fabricante de sapatos do mundo, começou a transferir a produção de sapatos baratos da China para países como Bangladesh e Camboja. A Li & Fung foi contratada por uma importante marca chinesa de tênis, a Li Ning, para ajudá-la a achar locais fora da China onde produzir mais barato.
    Mas a diferença de salário entre a China e os outros países em desenvolvimento vai diminuir, disse Fung, ecoando a previsão da Boston Consulting Group, porque a "China era quem mantinha os preços baixos", diz ele. "A China era o padrão. Com o preço da China subindo, todo mundo vai querer aumentar os preços."
    À medida que as fábricas forem transferidas para outros países, os salários locais vão aumentar mais rapidamente que na China porque a mão de obra disponível nesses locais é menor. Além disso, como nenhum outro país pode imitar a escala gigantesca da China, a logística passará a ser uma fatia maior dos custos, já que as empresas serão forçadas a dividir a produção em vários países, dizem analistas.
    "As coisas ficarão mais caras e as pessoas vão comprar menos", alerta Fung. Isso significa que os países ricos terão de adotar novas tendências de consumo

    segunda-feira, 9 de maio de 2011


    Fábrica da Apple proíbe funcionários de cometerem suicídio


    Fabricante do iPad proíbe funcionários de se suicidarem

    A fábrica da Apple na China, a Foxconn, obrigou os funcionários da empresa a assinarem um acordo em que eles prometem que não vão cometer suicídio enquanto trabalharem e morarem nas instalações da Foxconn.
    Segundo o site Huffington Post, o acordo ainda esclarece que, ainda assim, caso algum funcionário cometa suicídio, a empresa não poderá indenizar a família mais do que a lei regula como sendo necessário e estabalece que as famílias das vítimas não devem pedir judicialmente por mais do que as leis exigem.
    Outro ponto polêmico do acordo permite que a Foxconn encaminhe para hospitais funcionários que apresentarem "problemas anormais físicos ou mentais". O site afirma que fontes afirmaram que esta é uma maneira da empresa institucionalizá-los e tirar da Foxconn a responsabilidade pelas condições de trabalho e de moradia destes funcionários, e das consequentes reações a esta situação.
    A fábrica da Apple na China ficou famosa, em 2010, depois de uma série de suicídios de funcionários no local - o que obrigou a direção da empresa a colocar redes de segurança a uma altura de cerca de 3m do chão caso alguém decidisse se jogar dos andares superiores.

    Apple supera Google e se transforma na marca de maior valor


      . Foto: EFE
    Apple ultrapassou o Google como marcar mais valiosa do mundo no ranking BrandZ Top 100


    A Apple superou o Google e se transformou na marca mundial de maior valor, segundo uma análise da Millward Brown, filial da agência de propaganda WPP. A Apple aumentou o valor de sua marca em 859%, superando os US$ 153 bilhões desde 2006, primeiro ano em que a Millward Brown lançou seu "ranking" de marcas, batizado de BrandZ Top100.
    Essa forte revalorização se deve sobretudo ao sucesso do iPad e do iPhone tanto entre o público geral como entre as empresas. O valor de mercado da Apple é de US$ 319,4 bilhões, quase cinco vezes mais que em 2006, frente aos US$ 172,4 bilhões de capitalização do Google.
    Peter Walshe, diretor de marcas mundiais da Millward Brown, diz que a atenção meticulosa da Apple aos detalhes, além da presença crescente de seus aparelhos no ambiente empresarial, permitiram que ela se comporte de modo diferenciado dos demais fabricantes de bens eletrônicos de consumo. "A Apple está violando as regras no que tange à formação de preços", disse ele à Reuters. "Está fazendo o que as marcas de luxo fazem, no sentido de quanto mais alto o preço, mais ele parece reforçar e sustentar o desejo de adquirir."
    "Obviamente isso precisa estar combinado a produtos excelentes e a uma grande experiência, algo que a Apple vem nutrindo nos consumidores", disse. Das 109 maiores marcas do relatório apresentado nesta segunda-feira, seis estão no setor de tecnologia e telecomunicações. O Google aparece em segundo lugar, IBM em terceiro, Microsoft em quinto, AT&T em sétimo e China Mobile em nono. A rede de lanchonetes McDonald's subiu dois postos, para a quarta posição, com o crescimento mais rápido registrado pelo setor de fast food. A Coca-Cola caiu um e está em sexto, a Marlboro caiu uma posição, para o oitavo posto, e a General Electric está em décimo.
    Walshe disse que a demanda chinesa havia sido fator importante na alta das marcas de fast food. "Os chineses estão descobrindo o fast food e é um mercado imenso. McDonald's Starbucks e as cadeias de pizzarias chegaram à China", disse. "A maneira pela qual a McDonald's se reinventou, adaptou seus cardápios, adicionou opções saudáveis, expandiu seus horários de serviço, por exemplo servindo mingau de aveia de manhã... isso, combinado ao crescimento dos mercados em desenvolvimento, realmente ajudou a marca." O relatório completo está disponível em www.millwardbrown.com/brandz.
    China e Brasil
    A pesquisa também mostra que mais da metade das 13 marcas que estrearam nos rankings regionais do levantamento estão baseadas na China e no Brasil. As novas marcas chinesas incluem uma combinação de estatais (China Mobile, China Life Insurance e Bank of China) e empresas privadas (site de buscas Baidu e a rede social Tencent/QQ). Do Brasil, duas cervejas (Skol e Brahma, da AmBev) e uma marca de produtos de beleza (Natura) estreiam no ranking latino-americano.

    O ranking de marcas dos países latino-americanos apurado pela Millward Brown inclui 8 marcas, seis das quais de empresas do Brasil. A Petrobras lidera, com um valor de mercado de sua marca de 13,42 bilhões de dólares.